domingo, 31 de maio de 2015

Queijos e Vinhos, um mundo de texturas e sabores, aprenda a harmonizá los !

Enfim frio !!!

E o que mais combina com frio é vinho e com vinho petiscos e amigos, uma boa opção para receber amigos em casa e fazer bonito, é o tal "QUEIJOS E VINHOS". Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar ou anular o sabor do queijo ou o contrario também, a textura é também um ponto importante pois se você escolher um vinho muito especial e o queijo for por exemplo de massa muito mole pode criar uma capa na língua e assim anular os sabores e prazeres do seu tão esperado vinho.

 

O queijo tem sabor forte e, em geral, é gorduroso. Além disso, é salgado e pode ser ácido. Já os vinhos podem ficar mais amargos no contato com o sal e têm seu sabor recoberto, se não forem tão ácidos quanto o queijo.

Pode parecer um CHOQUE mas é verdade, a maioria dos queijos se harmonizam e pedem os vinhos brancos, mas não fique decepcionado há queijos para tintos também já veremos!


O Sudoeste, além de ser considerada a maior região produtora de leite do Paraná, também comporta a maior concentração de pequenos e médios laticínios que estão diversificando a produção na linha dos queijos diferenciados e de maior agregação de valor. Além do queijo colonial, nos últimos anos, houve a introdução da produção de queijos italianos, a exemplos do “Piave, Cacciota, Asiago, Parmesão, Grana Padano, já encontrados em algumas lojas e mercados gourmet's !

Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos, como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia. Vale abrir também uma garrafa de um rosé de certa acidez viva (talvez um Rose de Shiraz). A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.

Ditado Francês 

Segundo a história foram os franceses os primeiros a apreciarem este o casamento entre o queijo e o vinho e onde este hábito se tornou uma arte. Dizem eles “Para vender vinho, sirva queijo” era o ditado das vinícolas francesas.

Vamos Harmonizar !?





Queijos macios
Aqui um clássico erro, para mim que trabalho com venda tanto do queijo quanto do vinho, assisto diversas vezes o cliente abrir a geladeira e levar o Brie com o potente Malbec 14 meses de barrica nova !, O brie é o mais procurado e nós sempre recomendamos não degusta lo com tintos potentes, mas é como digo tem dia que não é pra harmonizar é para ser feliz !
Tanto o brie quanto o Camembert combinam com vinhos brancos estruturados, como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo. Um Sancerre é outra alternativa de primeira. Tintos leves, pouco tânicos, como os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia. Na Normandia, região de origem do Camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta. Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um Champagne ou um belo espumante Nacional.


Queijos Azuis


Aqui a harmonização é por antagonismo de sabores, os tons doces naturais dos vinhos de sobremesa e alguns fortificados doces, abrem caminho para percepção e equilíbrio entre o muito doce e salgado, O sabor complexo e picante do Roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokaji húngaro, o resultado também será agradável. No caso do italiano Gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília. Você verá que não fica nada mal. Outra possibilidade é abrir um Moscatel do douro vinho português fortificado.


Queijos Semi-duros


 
Queijos como o Emmenthal, o Gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais, todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho. Os holandeses Gouda e Edam e o italiano Asiago têm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz - não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina). Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio. O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo. A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.


Queijos Duros

 
Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais. As virtudes de um Parmiggiano Reggiano ou de um Grana Padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado. O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo. Vale provar com um Malbec argentino, por exemplo. O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.


Agora vá as compras e faça bonito no seu queijos e vinhos !!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário